Perdeu as suas chaves? Culpe a menopausa.

 

Se você anda tendo muitas dificuldades em se concentrar e manter o controle das coisas, preste atenção: isso pode ser a menopausa chegando.
“Existem muitas queixas sobre a memória”, diz Miriam Weber, neuropsicóloga da University of Rochester Medical Center, cujas descobertas sobre a menopausa e memória foram publicadas em março na versão online da revista Menopause.
O estudo, financiado pelo National Institute on Aging, foi considerado pioneiro porque poucos estudos têm como alvo as mulheres que atravessam essa transição tão impactante.
Weber afirma que os resultados de seu estudo preliminar analisam questões como: o que acontece exatamente na transição para a menopausa e por que durante cada estágio dessa transição existem momentos em que as mulheres são mais vulneráveis.
Por enquanto, os resultados fornecem peso científico aos anos de evidências faladas. “Para qualquer mulher que espera essa transição em determinado momento, eu não acho que isso seja uma grande surpresa”, diz Maria Sullivan de 52 anos, que não participou do estudo.
Desde 2005, Weber foi estudar a cognição em mulheres que estão em transição para a menopausa. Em setembro passado, ela expandiu recrutamento, mas os resultados publicados são de um estudo piloto, que concluiu em 2009.
A equipe de Weber estudou 75 mulheres entre 40 e 60 anos, comparando a sua própria avaliação de sua memória. Elas foram questionadas sobre os sintomas da menopausa como ondas de calor, ansiedade, distúrbios do sono e depressão. Os exames de sangue mediram os níveis de dois hormônios relacionados à menopausa.
Os resultados mostraram que as queixas sobre a memória estavam relacionadas com a capacidade de memorizar e de se concentrar em tarefas que exigiam muita atenção. Ela disse que os pesquisadores também viram uma ligação entre queixas de memória e depressão. “A depressão é parte do processo”, disse Weber. “Mas não é tudo.”
Weber afirma que as mulheres que entram em uma sala e esquecem o porquê, ou que não conseguem encontrar suas chaves temem que estejam nos estágios iniciais da doença de Alzheimer. Mas isso, provavelmente, não é o caso.
“Ouvir que todo mundo passa por isso, é reconfortante.”
Até que sua pesquisa possa fornecer mais respostas, Weber sugere que as mulheres resistam ao desejo de fazerem milhares de tarefas ao mesmo tempo, e encontrem momentos para minimizar seu estresse e fazer exercícios.
“Uma caminhada de 30 minutos por dia pode ajudar muito”, afirma.

Fonte: democratandchronicle.com

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