O teste do pezinho é um exame indispensável e gratuito para todos os brasileirinhos desde 1992, mas poucos sabem por que esse exame é fundamental após o nascimento.
O teste engloba doenças como: hipotireoidismo congênito, anemia falciforme, fibrose cística, HIV, fenilcetonúria e rubéola. Nos hospitais privados há o teste do pezinho ampliado que pode contemplar até 46 doenças, entre elas infecções e toxoplasmose congênitas.
Há ainda o teste personalizado, realizado de acordo com a orientação do médico e a necessidade do paciente. Em alguns hospitais, o exame é gratuito, mas em outros pode custar até R$ 325, segundo a APAE (Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais), que introduziu o exame no país em 1976.
Para o teste é coletada uma amostra de sangue do calcanhar do bebê, que é colocado num papel tipo mata-borrão, para então ser encaminhado ao laboratório. Esse procedimento deve ser feito até 48 horas depois do nascimento, desde que o bebê já tenha mamado.
O resultado pode demorar até 30 dias para sair e caso haja alguma alteração será solicitada um novo teste. Outra informação que poucos sabem é que o teste do pezinho, também pode ser feito em outras partes do corpo como o braço, por exemplo.
O exame ganhou este nome porque, nos primeiros programas de triagem neonatal, a coleta era feita na parte lateral do pé do bebê, que é mais irrigada e dói menos. O governo federal instituiu dia 6 de junho como o Dia Nacional do Teste do Pezinho.