Há evidências de que o alto consumo de cafeína pela mulher durante a gestação pode aumentar as chances de o bebê nascer antes do tempo, com baixo peso e maior risco de aborto.
Cerca de 95% das gestantes ingerem alguma quantidade de cafeína, seja através da alimentação ou medicação. Portanto é de suma importância considerar os efeitos dessa substância nas mães e nos bebês.
Há muitos fatores que levam especialistas a serem contra o consumo de cafeína durante a gravidez. A cafeína pode atravessar facilmente a barreira placentária e influenciar no crescimento e desenvolvimento das células fetais, comprometer o suplemento fetal de oxigênio e alterar as instruções de replicação celular, podendo fazer com que o bebê nasça com anormalidades.
Porém, o consumo de cafeína em doses baixas não traz prejuízos para a gravidez e nem para o desenvolvimento do bebê. Atualmente, os médicos recomendam às gestantes a ingestão de até 300 mg de cafeína por dia (duas xícaras pequenas). Acima disso, o consumo aumentaria o risco de aborto e parto prematuro. Os responsáveis pelo estudo alertam, no entanto, que seus resultados demonstraram que um consumo de 100 mg já seria suficiente para aumentar o risco de baixo peso.