A obesidade na mulher também pode alterar os níveis de insulina (hormônio responsável pela redução da glicemia) liberados pelo pâncreas. Com o aumento da insulina amplia a produção de androgênicos pelos folículos ovarianos, ocasionando desequilíbrio hormonal, inibindo a liberação dos óvulos e reduzindo as oportunidades de engravidar.
Segundos os médicos, especialistas em Reprodução Humana, a infertilidade feminina em pacientes com sobrepeso está relacionada, principalmente, com a alteração nos esteroides sexuais. Entre as consequências da obesidade estão o atraso para concepção espontânea, menor resposta aos tratamentos para fertilidade, além da maior predisposição a complicações obstétricas.
Com a redução do IMC, prática de exercícios físicos e alimentação adequada muitas pacientes conseguem engravidar espontaneamente. Tratamentos que objetivam melhorar a fertilidade e reduzir os riscos de complicações obstétricas, geralmente constituem como o ponto inicial, intervenções para a redução de peso.