Os miomas uterinos atingem mais da metade das mulheres brasileiras, entre 20 e 45 anos. Na maioria dos casos, muitas desconhecem o problema. Há diversas formas de tratar a doença. Se não for cuidada corretamente, o mioma pode crescer e comprometer outros órgãos, além de causar a infertilidade.
O mioma é uma espécie de tumor, na maioria das vezes, considerado benigno. Ele aparece no útero da mulher e, dependendo de suas características, pode alterar o ciclo menstrual, causar infertilidade e afetar outros órgãos, como intestino e bexiga urinária.
Mais de 50% das mulheres em idade reprodutiva têm a doença, dessas 40% apresentam como sintomas principais: infertilidade, sangramentos e aumento do abdome. Aproximadamente 60% dessas mulheres não sentem nenhum sintoma da doença. Por isso, é importante a ida ao ginecologista regulamente e a realização de todos os exames.
Diagnóstico e tratamento
Com o diagnóstico de mioma o médico vai orientar qual a melhor forma do tratamento, que depende da idade da paciente e do tamanho e quantidade de tumores.
Normalmente, o primeiro procedimento é uma injeção para reduzir a produção de estrogênio – hormônio que alimenta o mioma – para que o mioma não cresça mais. Há também a possibilidade de colocar o DIU com hormônio para cessar o fluxo menstrual, nesse caso a mulher poderá ovular, mas não engravidar.
Nos casos mais avançados da doença, é feita a retirada do mioma por meio de cirurgia. E as mulheres que desejam engravidar podem iniciar o tratamento três meses após a remoção do mioma. Como última opção de tratamento, é feita a histerectomia, que é remoção do útero. Mas esse procedimento somente poderá ser realizado quando nenhum dos outros tratamentos funcionarem e a mulher continuar sentindo dores e ou hemorragias.
O Dr. Evangelista Torquato, em entrevista ao Programa Check UP da TV Diário, esclarece mais duvidas sobre o problema.
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