O “Outubro Rosa” é uma campanha mundial que alerta para a necessidade da realização do autoexame para detecção do câncer de mama, a importância do diagnostico precoce e os riscos que a doença pode trazer.
O movimento “Outubro Rosa” é celebrado em todo mundo e seu nome se remete à cor do laço rosa que simboliza internacionalmente a luta contra o câncer de mama. Segundo Ministério da Saúde, o câncer de mama é o que mais mata mulheres no Brasil e o de colo do útero é o segundo.
O câncer de mama leva a morte mais de 400 mil pessoas a cada ano. O “Outubro Rosa” alerta às mulheres para que façam o exame de toque e, a partir dos 50 anos, a momografia, já que os riscos de contrair a doença aumentam de acordo com a idade.
Estudos comprovam que, quanto mais cedo forem detectados os nódulos cancerígenos, maior a chance de cura do câncer de mama e de colo do útero. Por isso é importante que todas as mulheres façam exames de prevenção contra essas duas doenças.
Câncer de mama
O câncer de mama é a doença que mais acomete mulheres, respondendo por 22% do total de casos novos de carcinoma a cada ano no país segundo o Instituto Nacional de Câncer (Inca). Entre os fatores de risco para a doença estão: a idade avançada, a exposição prolongada aos hormônios femininos, o excesso de peso, o sedentarismo e o histórico familiar. Há estimativas que por meio da alimentação, nutrição e da atividade física é possível reduzir os riscos de ter a doença em até 28%.
O principal sintoma da doença costuma ser a presença de um nódulo na mama, não doloroso e endurecido. Mas também devem ser considerados a deformidade e/ou aumento da mama, a retração da pele ou do mamilo, vermelhidão, edema, dor e a presença de líquidos nos mamilos.
O exame mais indicado para detectar de forma precoce a doença é a mamografia. A mulher também pode realizar o autoexame das mamas mensalmente, de preferência 7º ou 8º dias após o início da menstruação.
O tratamento pode variar conforme o tipo e o estágio que se encontra o câncer. Os mais indicados são a quimioterapia, radioterapia, hormonoterapia e a cirurgia, que pode incluir a remoção do tumor ou mastectomia. De forma geral, a cirurgia é indicada em casos mais avançados, ou seja, quando o tumor está muito grande.
