O câncer de colo de útero é um dos mais frequentes dentre as brasileiras. De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (INCA), foram registrados 17.540 casos da doença para cada 100 mil mulheres só no ano de 2012. Ao todo, morreram 4.800 em decorrência da doença.
O câncer de colo do útero, também conhecido por câncer cervical, demora muitos anos para se desenvolver e acomete na maioria dos casos mulheres acima dos 25 anos de idade. Por isso, é de extrema importância ir regulamente ao ginecologista (uma vez por ano é o ideal) e realizar os exames de rotina, já que a alteração das células que podem causar a doença são facilmente detectadas através do exame preventivo, conhecido como Papanicolaou.
Os dois tipos mais comuns de tumor maligno de colo de útero estão associados à infecção pelo papilomavírus humano, o HPV. São eles: os carcinomas epidemoides (80% dos casos) e os adenocarcinomas (20% dos casos).
O HPV é um vírus que forma verrugas e se instala em qualquer superfície do corpo, tanto na pele quanto na mucosa do trato anogenital. Uma das regiões mais sensíveis para apresentar a doença é o colo do útero. Na maioria dos casos, o vírus é transmitido por meio de relação sexual. Portanto, é muito importante o uso da camisinha. Embora não seja tão eficaz na prevenção contra o HPV, ela reveste a glande e parte do pênis e evita o contato com a mulher.
Fique atenta aos sintomas do câncer do colo do útero:
– Ausência de sintomas (tumor detectado no exame ginecológico periódico);
– Sangramento vaginal após a relação sexual;
– Sangramento vaginal intermitente (de vez em quando);
– Corrimento vaginal de cor escura e com mau cheiro;
– Dor abdominal com queixas urinárias associadas ou intestinais nos casos mais graves da doença.
Nos estágios mais avançados da doença:
– Massa palpável no colo de útero;
– Hemorragias;
– Obstrução das vias urinárias e intestinos;
– Perda de apetite e de peso.