Endometriose é uma doença que leva 45% das mulheres que procuram tratamentos de reprodução assistida. Estima-se que de 6 a 10% da população feminina tenham a doença. A endometriose consiste na menstruação retrógrada, ou seja, o fluxo sanguíneo da menstruação cai dentro da barriga em vez de sair do corpo. Lá, as células conseguem sobreviver, implantar-se e se multiplicar na superfície do intestino, dos ovários, do peritônio, trazendo como consequências mais frequentes a dor e a infertilidade. Outro sintoma da doença são as cólicas menstruais que, com o passar do tempo, vão se tornando mais fortes e duradoras, tornando a vida da mulher um tormento. Aproximadamente 20% das mulheres se queixam apenas de dor, mas são férteis, 60% delas, no entanto, se queixam de dor e infertilidade e 20% apresentam apenas a infertilidade. Outras formas de dor também podem acontecer durante a relação sexual, tal quadro muitas vezes é disparado em determinadas posições da relação sexual e tende a se repetir nestas situações. Porém, pouco se sabe sobre as causas da patologia. Mesmo sendo estudada desde 1921, a endometriose é um enigma para a medicina. Exercícios físicos Durante a prática de exercícios, o corpo libera uma série de substâncias, conhecidas como endorfinas, que têm efeito vasodilatador e analgésico muito positivo principalmente nos quadros de dor pélvica. Os exercícios estimulam a imunidade e melhoram a autoestima da paciente com endometriose. Por isso, é recomendada a sua prática diária.