Mapeamento de DNA do embrião através de uma amostra de sangue da mãe já é possível. De acordo com cientistas americanos. A descoberta gera a expectativa para o diagnóstico de algumas doenças genéticas durante o pré-natal, que possam trazer risco ao bebê. O estudo foi publicado em julho de 2013 pela revista internacional Nature. O objetivo é identificar e tratar patologias antes do nascimento do bebê. Atualmente, sem tais diagnósticos, os bebês podem nascer com doenças metabólicas ou distúrbios no sistema imunológico. O pré-natal, sem dúvida, é uma das fases mais importante e decisiva para a gestação. Sendo possível identificar doenças no bebê durante este período, o tratamento adequado pode ser iniciado logo após o nascimento. Hoje, os tratamentos de detecção de patologia, a exemplo da biopsia de vilo corial e amniocentese, podem, em alguns casos, comprometer a gravidez. De acordo com o estudo, a amostra do sangue da mãe durante a gestação possibilita também a identificação de anomalias cromossômicas, a exemplo da Síndrome de Down, o que já é possível na atualidade. A descoberta dispensa também a necessidade de uma amostra paterna de DNA após o nascimento, mesmo em casos onde a paternidade é desconhecida. Com o novo estudo, no DNA do feto contém DNA da mãe e do pai, o que também demonstra como as sequências paternas podem interferir a partir da amostra materna.