A pré-eclâmpsia está entre os problemas mais graves durante a gravidez. Ela é um distúrbio que afeta 5% das mulheres grávidas e seu diagnóstico é realizado, normalmente, no pré-natal, quando há aumento de pressão arterial e presença de proteína na urina após 20 semanas de gestação.
No Brasil, o problema é uma constante preocupação dos médicos e de muitas mulheres que desejam ser mães. Por dia, três mulheres são vítimas da doença. Geralmente, a pré-eclâmpsia acontece no terceiro trimestre e é mais comum na primeira gravidez.
A patologia se manifesta devido a uma alteração vascular da placenta, que eleva a pressão arterial. Este fato pode causar o envelhecimento da placenta, o parto prematuro, evoluir para eclampsia ou para a Hellp Síndrome.
Os principais sintomas da pré-eclâmpsia são inchaço, dor de cabeça e de estômago, espuma na urina devido ao aumento de proteínas, convulsões, dores abdominais e vista embaralhada. Caso seja confirmada a doença durante os exames no pré-natal, a mulher deverá adotar uma dieta com pouco sal e controlar a pressão. Se o caso for muito grave, a paciente pode ser internada para o tratamento.