Quando o casal está com alguma dificuldade para engravidar, é normal que se realize uma série de exames e procedimentos, tanto nos homens quanto nas mulheres, como forma de entender o que de fato está acontecendo, ou seja, saber o real problema e buscar as soluções mais indicadas para cada caso. No entanto, além do aspecto físico, o estado emocional exerce um importante papel no que se refere à fertilidade.
Há casos, por exemplo, em que os exames não apontam nenhuma alteração que explique a dificuldade em gerar filhos. Em outros, o estresse e a ansiedade pode modificar o funcionamento da hipófise, glândula que secreta a gonadotrofina e a prolactina, que por sua vez são importantes hormônios para a ovulação.
Outro fator que acaba dificultando o casal a engravidar é que a relação sexual acaba se tornando um compromisso, apenas com a finalidade de gerar o bebê. “Para alguns, a sexo acaba se tornando algo mecânico, onde o carinho e a cumplicidade acabam ficando em segundo plano. E isso interfere bastante na apenas na relação do casal, mas também na própria concepção”, afirma a Dra. Sárvia Abreu, psicóloga da Clínica Evangelista Torquato.
“Por envolver fatores físicos e emocionais, o acompanhamento de um psicólogo é tão importante para aquelas que optam pelo tratamento de fertilização”, ressalta a especialista. O acompanhamento psicológico é fundamental, ajudando a resgatar o bem-estar e até a melhoria da qualidade de vida dos pacientes.