Afinal, o que é azoospermia e como tratar?

A azoospermia é um quadro que acomete em torno de 1% do público masculino e a medicina moderna tem diversas estratégias não apenas para fazer um diagnóstico preciso, como também para oferecer alternativas para o paciente.

O desejo de ter um filho é comum para a maioria das pessoas e, embora esse processo seja natural, nem sempre é simples engravidar, visto que tanto o homem quanto a mulher podem apresentar problemas. A azoospermia é um quadro que acomete em torno de 1% do público masculino e a medicina moderna tem diversas estratégias não apenas para fazer um diagnóstico preciso, como também para oferecer alternativas para o paciente. Confira o conteúdo a seguir e aprenda um pouco mais sobre o tema!

O que é a azoospermia?

Como você já deve saber, os gametas masculinos (espermatozoides) são produzidos pelos testículos e amadurecidos em estruturas chamadas de epidídimos, para serem emitidos no canal vaginal durante a relação sexual. Entretanto, quando não há espermatozoides no líquido ejaculado, essa condição é conhecida como azoospermia.

Causas genéticas são maiores responsáveis pelo desenvolvimento de azoospemria, no entanto existem diversas condições que podem estar associadas ou mesmo causarem o problema como traumas, infecções, exposição à radiação, tumores, quimioterapia, varicocele, criptorquidia e muito mais. Lembre-se que isso não quer dizer que não haverá ejaculação, pois o líquido do sêmen geralmente é produzido em quantidade normal.

Quais os tipos de azoospermia?

Apesar de diversos quadros estarem associados à azoospermia, podemos dividir esse problema basicamente em dois tipos básicas: a azoospermia obstrutiva e a não-obstrutiva.

A obstrutiva, como o próprio nome já diz, ocorre em função de algum bloqueio da passagem dos espermatozoides para o exterior, o que impede o seu encontro com um óvulo e inviabiliza a fecundação. Isso pode ocorrer nos testículos, nos canais deferentes ou nos epidídimos, em geral por fibrose, cirurgias prévias ou doenças infecciosas.

As causas não-obstrutivas têm a sua origem em problemas na produção dos gametas e, geralmente, envolvem situações potencialmente mais graves, como defeitos genéticos ou hormonais. A exposição a substâncias tóxicas também pode ser uma das causas da azoospermia não-obstrutiva, como elementos radioativos e quimioterapia.

Como é feito o diagnóstico da azoospermia?

O diagnóstico da azoospermia, normalmente, é feito por meio de um exame chamado espermograma, que é uma análise microscópica do líquido ejaculado. O laboratório avalia a presença ou não dos gametas, bem como suas principais características, como a quantidade, o tipo, a forma e a motilidade, além de volume, cor e pH. Não há como saber que um indivíduo tem azoospermia sem fazer um espermograma, pois aparentemente o sêmen ejaculado é completamente normal.

Quais os tratamentos para azoospermia?

Atualmente, existem muitos tratamentos para a azoospermia, os quais têm o objetivo de restabelecer a fertilidade e permitir uma gravidez. A terapêutica escolhida pelo médico varia de acordo com a causa do problema. Por exemplo, a azoospermia obstrutiva pode ser tratada tanto com uma cirurgia para desobstrução ou com a retirada de espermatozoides para serem usados em técnicas de reprodução assistida. Já os casos de azoospermia não-obstrutiva podem ser tratados com tratamentos hormonais, descontinuação do contato com substâncias tóxicas como os anabolizantes ou mesmo com cirurgias de procura de espermatozoides para serem utilizados na fertilização in vitro.

Como você pode ver, apesar de ser uma condição que gera muita ansiedade na população masculina e em casais com desejo reprodutivo, a azoospermia tem tratamento. É fundamental uma avaliação especializada para definir as chances de sucesso em cada caso.

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