As perguntas frequentes servem para facilitar o acesso à informação sobre um determinado assunto, permitindo que as pessoas encontrem respostas para suas dúvidas de maneira rápida e eficiente.
Em condições normais, um casal fértil tem até 25% de chance de chance de conceber uma criança a cada ciclo menstrual. Esse percentual está diretamente relacionado com a idade da mulher, que nasce com um número limitado de óvulos, os quais vão se deterioram ao longo da vida reprodutiva. O ápice da fertilidade feminina ocorre entre 20 e 25 anos. Já aos 30 anos, a chance de conceber um bebê diminui para 20%. Aos 35 anos, o número de óvulos cai drasticamente e chances de gravidez ficam em 14%, aos 37 está em queda livre, chegando aos 10% ao mês, e, a partir dos 40 anos, despenca para 5%.
O período fértil é o espaço de tempo em que a mulher tem maiores chances de engravidar e compreende dois ou três dias antes e depois da ovulação. Para descobrir o dia mais provável em que o óvulo será liberado, a mulher deve procurar entender o seu ciclo nos últimos seis meses. A menstruação ocorre normalmente 14 a 16 dias após a ovulação. Então, se você quer estimar o dia em que ovulou, subtraia 14 dias da data da menstruação. O corpo feminino dá outros sinais: o muco vaginal fica mais filante (estica mais) e a ovulação normalmente é acompanhada por uma dor em um dos lados da barriga, que dura em torno de 24 horas.
A infertilidade é a diminuição da capacidade de ter filhos devido a alterações nos sistemas reprodutores masculino e/ou feminino. Um casal é considerado infértil quando não consegue conceber num período de 12 meses, sem uso de métodos anticoncepcionais, mantendo relações sexuais frequentes.
A infertilidade é a diminuição da capacidade de ter filhos devido a alterações nos sistemas reprodutores masculino e/ou feminino. Um casal é considerado infértil quando não consegue conceber num período de 12 meses, sem uso de métodos anticoncepcionais, mantendo relações sexuais frequentes.
É aconselhável visitar um especialista em reprodução após um período contínuo de 12 meses de relações sexuais desprotegidas sem alcançar uma gravidez. Esse tempo de espera cai para apenas para seis meses, se a idade da mulher é maior que 35 anos ou se a mulher tiver uma menstruação muito irregular, histórico de infecção pélvica e/ou endometriose, miomas, relações sexuais dolorosas (vaginismo, dispareunia) ou abortos em repetição; da mesma forma, se o homem tem um histórico de caxumba ou varicocele. A partir dos 38 anos, essa paciente não deve mais esperar para procurar ajuda de um especialista.
Normalmente, o médico conversará com ambos os parceiros para identificar o histórico clínico e hábitos que possam influenciar a fertilidade do casal. Posteriormente, são realizados exames clínicos determinar o estado geral de saúde e avaliar distúrbios físicos que podem estar causando a infertilidade. Nas mulheres, além da análise hormonal, são avaliadas as funções ovariana, do endométrio e tubária, bem como realizados estudos genéticos, imunológicos e/ou trombofilia. Em pacientes com mais de 40 anos, será feita uma mamografia. No estudo da infertilidade masculina, o objetivo principal é determinar a qualidade do sêmen. Constitui-se de uma análise microscópica e bioquímica de amostra de sêmen obtido por masturbação e avalia o número, mobilidade e morfologia dos espermatozóides.
Dependendo da causa da infertilidade, o médico avalia se é possível revertê-la com tratamento medicamentoso ou reparação cirúrgica dos órgãos reprodutores. Quando não é possível restaurar a fertilidade do casal ou quando a idade da mulher é avançada, é necessário recorrer às técnicas de reprodução assistida, que auxiliarão o casal a realizar o sonho da maternidade e da paternidade.
É um tratamento mais simples que não requer anestesia e consiste em, no momento da ovulação, colocar o sêmen preparado diretamente na cavidade uterina. Na maioria dos casos, é necessário complementar esta técnica com a indução da ovulação para aumentar as chances de se conseguir a gravidez. As taxas de sucesso dessa técnica são de 15 a 20% por tentativa.
É a técnica de reprodução assistida de maior complexidade e que oferece ao casal as maiores chances de conseguir a gravidez. Na FIV, em decorrência do uso da medicação, a mulher é estimulada a produzir mais óvulos, os quais são recolhidos cirurgicamente para, em laboratório, serem unidos ao espermatozóide do marido. Após alguns dias, os embriões formados nesse processo são depositados no útero da paciente.