Um exemplo de evento inflamatório seria uma infecção das trompas ocasionada por uma doença sexualmente transmissível (gonorreia, por exemplo). Outro exemplo seria uma infecção causada após uma cirurgia, ou apendicite. Processos como a endometriose também podem incitar aderências. Uma percentagem muito significativa desta doença é causada após cirurgias pélvicas, como a remoção de um cisto no ovário.
O ovário, por exemplo, é uma estrutura muito sensível, muito parecida com o testículo. Se, como uma consequência de uma cistectomia, (a remoção de um cisto no ovário), o ovário se tornar um “anexo” para a parede lateral pélvica, ou a parte superior da vagina, o paciente pode experimentar dores pélvicas persistentes e ter relações sexuais dolorosas. O diagnóstico das aderências é suspeitado pelo histórico de cirurgia de ovário, e dor persistente subsequente não relacionada ao ciclo menstrual.
Uma curiosidade é que as aderências intra-abdominais e pélvicas raramente ou nunca aparecem em exames de raio-X ou ultrassom. Infelizmente, cada vez que uma incisão abdominal é realizada, o risco de adesões recorrentes aparecerem é grande. A boa notícia é que a maioria dos pacientes não desenvolvem graves aderências pós-operatórias, causando mais problemas
O que pode ser feito para minimizar a formação de aderências pélvicas?
O que fazer se aderências sintomáticos aparecerem? Quais são as opções dos pacientes?
E quanto a aderências na parede abdominal resultantes de uma cirurgia prévia?
As aderências pélvicas podem ser um sério problema. Uma vez formadas, elas não desaparecem com o tempo. Se você está sofrendo de algum dos sintomas descritos acima, procure um ginecologista experiente.