É fato que quando as mulheres envelhecem, a fertilidade diminui. Elas não produzem nenhum óvulo novo após o nascimento. Na verdade, só perdem. É um processo constante de declínio que continua até a menopausa, e não é interrompido por pílulas anticoncepcionais, gravidez ou ovulação. Para se ter uma idéia, um feto do sexo feminino chega a ter entre 6 e 7 milhões de óvulos. Ao nascer, esse número já cai para cerca de 2 milhões e na puberdade para cerca de 300.000 óvulos apenas.
A cada mês, para liberar apenas um óvulo, a mulher perde em torno de 800. Dessa forma, ela liberará menos de 500 óvulos durante todos os seus anos reprodutivos. O restante sofrerá um processo degenerativo, intitulado “atresia” ou apoptose – que é a morte celular programada.
O tabagismo parece acelerar a apoptose e está ligada à menopausa mais cedo. Outros fatores como cirurgias pélvicas, endometriose podem diminuir o número de óvulos. Em algumas famílias temos várias mulheres entrando na menopausa mais cedo – por volta dos 40 anos. Esta é uma informação valiosa, pois determinadas alterações genéticas podem levam a uma perda mensal ainda maior de óvulos por mês e neste caso você também poderá entrar mais cedo na menopausa.