Mulheres grávidas que consomem álcool durante a gravidez ou durante a amamentação podem desencadear no bebê a Síndrome Alcoólica Fetal (SAF), doença caracterizada por problemas motores, físicos e mentais, além de comportamentais, na criança. O consumo de álcool na gestação também pode provocar abortamento, natimortalidade, má formação do feto e problemas neurológicos.
O álcool contido em vinhos, cervejas, cachaças, drinques com frutas, uísque e outras bebidas passa facilmente através da placenta para o feto em desenvolvimento. O perigo é o mesmo durante a amamentação, pois o teor alcoólico é passado pelo leite. A organização não governamental The National Organizationon Fetal Alcohol Syndrome (Nofas) estima que a SAF e esses outros transtornos afetem cerca de 40 mil crianças por ano em todo o globo, mais do que a síndrome de Down. Isso porque grande parte das mulheres só descobre que está grávida depois da 5ª semana, o que já é suficiente para trazer riscos à saúde do bebê.
A SAF não tem cura e deixa sequelas que se refletem pelo resto da vida do bebê. Porém, é totalmente passível de prevenção se a mulher não ingerir álcool durante a gestação e enquanto estiver amamentando.