Diminuir o consumo de carboidratos pode elevar o sucesso do tratamento de FIV

Estudo do pesquisador norte-americano Jeffrey Russell, do Instituto de Medicina Reprodutiva Delaware, em Newark, Nova Jersey, nos EUA, mostrou que mulheres que reduziram a ingestão de carboidratos e aumentaram a ingestão de proteína, durante tratamento de fertilização in vitro, aumentaram significativamente a chance de concepção e nascimento de um bebê. De acordo com a pesquisa, dietas de carboidratos-carregados criam um ambiente prejudicial mesmo antes da concepção ou implantação.

A explicação é a de que óvulos e embriões não estarão bem em um ambiente de alta glicose. Ao reduzir carboidratos e aumentar proteínas, a mulher está “banhando” seu óvulo, de forma saudável, com suplementos nutritivos. Participaram do estudo 120 mulheres, com 36 e 37 anos de idade, e que completaram um registro alimentar de três dias. As pacientes foram classificadas em dois grupos: aquelas cuja dieta média continha mais que 25% de proteína e aquelas cuja dieta média era inferior a 25% de proteína. Não houve diferença no índice de massa corporal médio entre os dois grupos.

Houve diferenças significativas em resposta à FIV entre os dois grupos. O desenvolvimento de blastocisto foi maior no grupo de alta proteína do que no grupo de baixa proteína (64% vs 33,8%), assim como as taxas de gravidez clínica (66,6% vs 31,9%) e taxas de nascidos vivos (58,3% vs 11,3%). Quando a ingestão de proteína na dieta era maior que 25% e a de hidratos de carbono inferior a 40%, a taxa de gravidez clínica subia para 80%. 

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