Pré-eclâmpsia: entenda aqui os riscos da pressão alta na gravidez

Se não for tratada adequadamente a pré-eclâmpsia se tornará eclâmpsia.

A gravidez é um momento extremamente especial na vida de uma mulher. Carregar um filho por nove meses é um sentimento único e indescritível. Entretanto, é preciso muita atenção à saúde da gestante. Muitas sofrem com alguns efeitos colaterais, como a pressão alta na gravidez.

É válido dizer que a hipertensão gestacional acompanha muitas grávidas no Brasil, e é um mal que pode comprometer a vida do bebê e da mãe. Uma das formas mais conhecidas de pressão alta na gravidez é a pré-eclâmpsia.

A pré-eclâmpsia nada mais é do que um notável aumento da pressão arterial durante a gestação, sem causa aparente. A má adaptação placentária, que é o fato de a placenta não aderir corretamente ao útero, é responsável pela contração dos vasos sanguíneos e o consequente aumento da pressão, pois o organismo feminino identifica a placenta como um corpo estranho.

Sendo assim, escrevemos esse artigo para ajudar você a entender os riscos da pressão alta na gravidez e o impacto que a pré-eclâmpsia pode ter na sua vida e na vida do seu bebê. Vamos lá?

Como ocorre a hipertensão na gravidez?

Existem mulheres que nunca apresentaram os sintomas de pressão alta, mas durante a gravidez a pressão sanguínea subiu consideravelmente. Esse tipo de doença, exclusivo da gravidez, é chamado de DHEG (Doença Hipertensiva Específica da Gestação).

A sua apresentação se dá de duas formas: pré-eclâmpsia e eclâmpsia. Como já destacado, a pré-eclâmpsia é responsável pelo aumento da pressão alta na gravidez e começa, normalmente, após a 20ª semana.

Se não for tratada adequadamente a pré-eclâmpsia se tornará eclâmpsia, que é considerada a reta final da doença. Além da pressão alta, a grávida poderá enfrentar outros problemas, como convulsões e inchaços, colocando a vida da mãe e do bebê em risco.

Quais as principais causas para a pressão alta na gravidez?

A pressão alta na gravidez não é ocasionada por uma única situação ou comportamento. Esse problema é o resultado da má adaptação do seu organismo à nova situação: a gravidez.

Há, ainda, outros motivos a serem destacados, como o sedentarismo, uma alimentação desequilibrada e o excesso de sal. É interessante ressaltar que as principais causas para a pressão alta na gravidez são os hábitos alimentares.

Quais são os principais sintomas?

A gravidez é uma fase em que o organismo feminino necessita de fortes adaptações. Entretanto, existem alguns sintomas que merecem atenção, pois podem ser o indício de problemas.

Além da pressão sanguínea elevada, é preciso atentar-se para escotomas (visão com pontos brilhantes), dores de cabeça, dores abdominais e inchaços pelo corpo. Esses sintomas são indicativos que a gestante deve receber uma atenção especial do seu médico.

É preciso deixar claro que a pré-eclâmpsia é mais comum durante a primeira gestação. Além disso, mulheres que engravidam com uma idade avançada possuem uma chance maior de desenvolverem o problema. É normal que essas mulheres já tenham uma carreira consolidada, que exigiu muito trabalho e muito estresse, favorecendo o aumento da pressão.

Quais os riscos para a gravidez?

Quando há o devido tratamento, a saúde da mãe e do bebê não é comprometida. Porém, quando a situação não é tratada e a gestante atinge o estágio de eclâmpsia o risco de perder o bebê é grande.

Então, a partir do momento em que a pressão precisa ser controlada com o auxílio de medicamentos e há o surgimento dos sintomas da eclâmpsia o parto precisará ser induzido, ou mãe e filho correrão o risco de perder a vida.

É importante destacar que os óbitos por pressão alta na gravidez têm como causa principal a pré-eclâmpsia. Logo, é fundamental sentir as mudanças no organismo e se preparar para os nove meses. Cuidados com a alimentação e a realização de exercícios físicos serão fundamentais para o sucesso, bem como a realização de todos os exames e ter um acompanhamento de qualidade. Lembre-se disso.

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