Algumas mulheres não têm óvulos disponíveis para engravidar, seja porque a paciente perdeu o ovário cirurgicamente em decorrência de uma doença benigna ou maligna, seja porque os óvulos já não possuem mais capacidade adequada de fertilização (falência ovariana). Esta falência ovariana pode ser precoce, quando ocorre antes dos quarenta anos de idade, e geralmente está ligada a fatores genéticos como os mosaicismos ou as disgenesias gonadais, ou pode ocorrer fisiologicamente, mais ou menos rapidamente a partir daquela idade.
Nestes casos, a doação ovular representa uma chance real de gravidez através dos tratamentos com FIV. Também é indicado para aumentar as chances de bebê-em-casa para pacientes com idade avança. Uma mulher com 42 anos, em uma tentativa de FIV com doação ovular, tem em torno de 50% de chances de engravidar. Usando seus próprios óvulos esse percentual cai para 9%. O óvulo doado é inseminado em laboratório com o esperma do cônjuge da receptora, e após a fertilização, o embrião é transferido para o útero da receptora, o qual estava sendo hormonalmente preparado para receber a gravidez. Neste caso, o embrião tem características genéticas da doadora e do cônjuge da receptora.
O processo de doação ovular é reconhecido e regulamentado pelo Conselho Federal de Medicina, que exige apenas que a doação seja um ato voluntário, sem remuneração pecuniária, para que não caracterize “venda” de órgãos e/ou tecidos, e que haja anonimato entre as partes envolvidas, para evitar problemas futuros de reclame de maternidade/paternidade. A lei brasileira reconhece a paternidade e maternidade da criança nascida a partir de programas de doação para o casal receptor, ou seja, cuja mãe gerou o bebê em seu útero.
Nesses casos, a equipe médica toma cuidados para equiparar os traços físicos das mães doadora e receptora. A doadora passa por uma completa avaliação prévia em relação a doenças genéticas e doenças infecciosas. Desta maneira, está guardada a saúde da mãe e do futuro bebê, e evitados problemas sociais e familiares posteriormente.
A dificuldade em conseguir doação de óvulos, aliada à realidade de que em nosso país existe um grande número de mulheres carentes de recursos financeiros para realizar um tratamento de FIV, fez surgir a ideia, já efetivada em alguns centros do país com anuência do Conselho Federal de Medicina, da doação compartilhada.
Neste caso, mulheres carentes com menos de 34 anos e função ovariana normal, são avaliadas como possíveis doadoras, e têm parte de seu tratamento custeado por pacientes receptoras, com o compromisso de doar metade dos seus óvulos captados. Tanto a doadora quanto a receptora são mantidas no anonimato.
À amostra seminal é adicionada crioprotetores, para evitar danos celulares causados pelo processo de criopreservação e descongelamento. O congelamento é realizado em três fases: na primeira, o sêmen é colocado em um refrigerado a uma temperatura de 2 a 8ºC; na segunda, as amostras são colocadas em suspensão em vapor de nitrogênio líquido onde são resfriadas até alcançar uma temperatura de – 80 ºC; e na terceira e última fase, as amostras são colocadas diretamente em nitrogênio líquido, onde ficarão armazenadas a – 196 ºC até o momento da sua utilização em técnicas de reprodução assistida.
A técnica é indicada para pacientes que vão se submeter a procedimentos que possam prejudicar a sua fertilidade. Os óvulos possuem uma grande quantidade de água, o que leva a formação de cristais de gelo durante o processo de criopreservação. Muitos deles não suportam o processo de descongelamento. A evolução das técnicas de criopreservação, por meio da vitrificação, melhorou os resultados clínicos consideravelmente, mas ainda são inferiores ao congelamento de embriões e sêmen. Na vitrificação, o óvulo é congelado rapidamente e envolto por uma substância gelatinosa, diminuindo a possibilidade de formação de cristais. A temperatura é, então, reduzida de 37°C, temperatura do corpo humano, à temperatura do nitrogênio líquido, -196°C, o que permite um armazenamento por tempo indefinido. A criopreservação dos embriões excedentes diminui o risco de gravidez múltipla e aumenta as chances de gravidez por ciclo. Outra vantagem é poder adiar a transferência de pré-embriões em pacientes com hiperestímulo ou outros fatores prejudiciais. Os pré-embriões são acondicionados, com o meio contendo crioprotetores para diminuir a possibilidade de formação de cristais. A temperatura é, então, reduzida de 37°C, temperatura do corpo humano, à temperatura do nitrogênio líquido, -196°C, e armazenados. Não se sabe ao certo quanto tempo os pré-embriões se manteriam viáveis durante o congelamento, mas há relatos de sobrevivência e gravidez com pré-embriões congelados durante 10 a 16 anos.
A criopreservação seminal tem o objetivo garantir a fertilidade de homens que irão se submeter a procedimentos que possam prejudicar a sua capacidade fértil. O congelamento na maioria das vezes é realizado a partir do sêmen ejaculado, mas também podem ser congelados espermatozoides provenientes diretamente do epidídimo ou do testículo. À amostra seminal é adicionada crioprotetores, para evitar danos celulares causados pelo processo de criopreservação e descongelamento. O congelamento é realizado em três fases: na primeira, o sêmen é colocado em um refrigerado a uma temperatura de 2 a 8ºC; na segunda, as amostras são colocadas em suspensão em vapor de nitrogênio líquido onde são resfriadas até alcançar uma temperatura de – 80 ºC; e na terceira e última fase, as amostras são colocadas diretamente em nitrogênio líquido, onde ficarão armazenadas a – 196 ºC até o momento da sua utilização em técnicas de reprodução assistida.
Com o desenvolvimento das técnicas de reprodução assistida e dos protocolos de superestimulação ovariana, frequentemente, obtém-se um número de óvulos e pré-embriões acima do necessário para a transferência. Por isso, foram aperfeiçoados os métodos de congelamento, também chamados de criopreservação. A criopreservação dos embriões excedentes diminui o risco de gravidez múltipla e aumenta as chances de gravidez por ciclo. Outra vantagem é poder adiar a transferência de pré-embriões em pacientes com hiperestímulo ou outros fatores prejudiciais. Os pré-embriões são acondicionados, com o meio contendo crioprotetores para diminuir a possibilidade de formação de cristais. A temperatura é, então, reduzida de 37°C, temperatura do corpo humano, à temperatura do nitrogênio líquido, -196°C, e armazenados. Não se sabe ao certo quanto tempo os pré-embriões se manteriam viáveis durante o congelamento, mas há relatos de sobrevivência e gravidez com pré-embriões congelados durante 10 a 16 anos.