Especialistas alertam: Uso excessivo de celular pode levar à infertilidade masculina

“O uso excessivo do celular ou a atitude costumeira de manter o aparelho próximo da região genital masculina estaria associado a alterações dos espermatozóides, seja no seu DNA, na sua morfologia, na diminuição da quantidade de espermatozóides, bem como na sua capacidade de locomoção”, afirma o especialista em reprodução humana, Evangelista Torquato.

Estudo publicado na revista Reproductive Biomedicine Online, em 2007, pelo cientista Ashok Agarwal, da Cleveland Clinic, sinaliza que o uso excessivo do aparelho pode levar à infertilidade masculina. Ele analisou o efeito nocivo das ondas de rádio-freqüência existentes nos celulares e em outros aparelhos nas características do sêmen. Em pesquisa anterior, Agarwal demonstrou que as ondas emitidas pelos celulares podem diminuir a quantidade, mobilidade e qualidade do esperma em quase 50%, até o ponto de alguns homens poderem ficar estéreis.

Atualmente, técnicas avançadas da medicina já solucionam casos de infertilidade masculina. Um dos recursos é a inseminação artificial, em que há colocação do sêmen selecionado dentro do útero da mulher, durante o seu período fértil. Outro recurso é a fertilização in vitro, conhecida como “bebê de proveta”. Nesta técnica, o médico coloca o sêmen em contato com o óvulo dentro de um tubo de vidro, no laboratório, sendo aí realizada a fecundação. Após já ter sido fecundado, o óvulo é recolocado dentro do útero da mulher.

O médico Evangelista Torquato realiza todos esses tratamentos com o diferencial de disponibilidade do aparelho Super ICSI – sigla em inglês para Injeção Intra-Citoplasmática de Espermatozóide. De acordo com os especialistas, enquanto outros equipamentos ampliam o espermatozóide em até 400 vezes, o Super ICSI amplia a célula em até 10 mil vezes, possibilitando uma melhor seleção dos espermatozóides a serem utilizados nos tratamentos. A clínica onde Evangelista Torquato atua foi a segunda no país a dispor desse aparelho, que é único nas Regiões Norte e Nordeste do Brasil.

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