Realizado do 8° ao 14° dia do ciclo menstrual, esse exame avalia a cavidade uterina. Tem grande importância no diagnóstico dos casos de infertilidade, uma vez que nesse local se implanta e se desenvolve o embrião.
Normalmente o ginecologista solicita que o exame seja feito uma vez ao ano. Mas, quando é encontrada alguma alteração em um desses órgãos analisados, pode ser necessário repeti-lo com uma frequência maior. A grande vantagem do ultrassom transvaginal é a utilização do transdutor, aparelho que é posicionado dentro da vagina e fica próximo ao colo do útero e o útero, possibilitando uma visão mais ampla e detalhada que o ultrassom pélvico.
A ultrassonografia para contagem dos folículos antrais é feita pelo método transvaginal, de forma que os órgãos do trato reprodutivo superior, em especial os ovários, sejam bem visualizados. O exame é realizado no começo do ciclo menstrual, fase em que os folículos começam a se desenvolver. São contabilizados os folículos com tamanho entre 2 e 9 mm e o esperado é que sejam encontrados pelo menos 12 folículos antrais. Um número menor que esse indica baixa reserva ovariana e, por consequência, necessidade de orientação médica.
O ultrassom testicular ou ultrassonografia da bolsa escrotal é um exame solicitado durante a investigação da infertilidade masculina, sobretudo se o espermograma indicar alterações espermáticas, como azoospermia (ausência de espermatozoides no sêmen). O procedimento do ultrassom testicular é simples, rápido, indolor e não invasivo. Para verificar o fluxo sanguíneo local, utiliza-se o recurso de ultrassonografia com Doppler colorido.
Por meio de imagens detalhadas, o procedimento revela obstruções tubárias, malformações uterinas e outros problemas que podem dificultar a concepção. Além disso, esse exame também é utilizado para monitorar a resposta do útero a tratamentos, como a repermeabilização tubária (outra técnica minimamente invasiva) ou a remoção de pólipos. Através da consulta, você receberá uma avaliação precisa e personalizada.
Entre os fatores envolvidos na falha do processo de obtenção de embriões, citam-se as alterações genéticas nos espermatozoides. Assim sendo, algumas técnicas de investigação, baseiam-se em metodologia de fluorescência, são propostas para identificar possíveis anomalias. Dentre as mais modernas estão aquelas denominadas de ‘técnicas de TUNEL’ que permitem avaliar a fragmentação do DNA do espermatozoide.
Em 2003, o francês M. Benchaib demonstrou que homens apresentando mais de 20% de fragmentação do DNA dos espermatozoides não obtiveram gravidez quando da utilização das técnicas de FIV/ICSI. Além disso, este exame tem um ótimo valor preditivo em casos de falhas de implantação apesar de embriões de boa qualidade serem obtidos. As causas da fragmentação do DNA e seu impacto nas taxas de fertilização e gravidez não são claras. Entretanto, comprovou-se que o estresse oxidativo pode afetar a integridade dos espermatozoides e causar danos e fragmentação em seu DNA.
É um exame de ultrassom capaz de avaliar aspectos físicos do bebê. Permite identificar possíveis malformações e descobrir o sexo da criança, características de síndromes cromossômicas, malformações como espinha bífida, hidrocefalia, anencefalia, alterações renais, hérnia diafragmática e doenças cardíacas, dentre outras possibilidades. Além disso, no ultrassom morfológico analisa o tamanho do feto, os batimentos cardíacos e confirma a idade gestacional. A ultrassonografia morfológica é indicada nos três trimestres de gestação, mas a frequência pode ser maior, conforme solicitação do obstetra.