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Super ICSI

A ICSI, na qual um único espermatozoide é introduzido no óvulo, é uma técnica realizada sobre um microscópio que permite a visualização do espermatozoide com um aumento de apenas 400 vezes. Hoje, sabe-se que danos no DNA dos espermatozoides podem causar falhas na obtenção de embriões pela técnica de ICSI e abortamento precoce.

Danos no DNA dos espermatozoides estão correlacionados diretamente com a presença de vacúolos na cabeça dos espermatozoides. Através de um sofisticado sistema de lentes de amplificação de imagens é possível realizar uma nova técnica, a Super-ICSI, onde se obtém um aumento de até 10.000 vezes, permitindo a visualização com segurança destes vacúolos.

O aparelho ainda ajuda na redução da gestação múltipla, já que as chances de aperfeiçoar a implantação de apenas um embrião são altas. Pesquisadores israelenses e franceses em estudos comparativos verificaram que com o antigo ICSI as taxas de gravidez obtidas eram de 25% e com o Super-ICSI as taxas de gestação atingiram 60%, em casos de alterações do esperma.

Injeção Intracitoplasmática de Espermatozoide (ICSI)

A inseminação é uma técnica mais simples de reprodução assistida em que o sêmen é depositado em algum local do trato genital feminino. Atualmente, o procedimento de inseminação é utilizado, devido à segurança e aos melhores resultados, exclusivamente na modalidade intrauterina com sêmen preparado.

Nessa técnica, o sêmen, coletado em laboratório por masturbação, no caso do sêmen fresco, ou descongelamento da amostra, no caso de sêmen congelado, passa por preparos laboratoriais para melhorar suas propriedades e para depurá-lo de substâncias estranhas, como alérgenos, microorganismos e impurezas.

Em linhas gerais, o objetivo de uma inseminação é sincronizar e facilitar o encontro dos gametas, espermatozoide capacitado e ovócito maduro recém-ovulado, no local natural de fertilização, que é a trompa de falópio. Assim, anula-se o efeito deletério sobre o sêmen de fatores como a acidez vaginal, e/ou o muco cervical.

Em vários centros de reprodução, a inseminação intrauterina é considerada a primeira escolha de tratamento em reprodução assistida, para mulheres jovens com trompas pérvias, cujos maridos tenham número mínimo necessário de espermatozoides.

Para realização da inseminação intrauterina pode-se utilizar o sêmen do próprio cônjuge da mulher, sendo neste caso o sêmen fresco ou congelado, ou de um doador anônimo, neste caso sempre o sêmen previamente congelado e tendo sido o doador avaliado para excluir doenças com potencial de transmissão por líquidos biológicos, como hepatites B e C, HIV, HTLV.

A inseminação intrauterina pode ser realizada tanto em ciclos espontâneos (sem indução de ovulação) como em ciclos com estimulação ovariana controlada. O objetivo da estimulação ovariana controlada é aumentar o número de um para dois a quatro ovócitos maduros disponíveis no dia da inseminação. O controle dessa estimulação se dá por meio da monitorização ultrassonográfica e de dosagens hormonais.

Vários estudos têm mostrado a superioridade dos resultados de taxa de gravidez nos ciclos de inseminação intrauterina com estimulação ovariana controlada em relação aos ciclos naturais.

A inseminação intrauterina é um procedimento simples e minimamente invasivo. A paciente fica em posição ginecológica – a mesma posição da prevenção (Papanicolau). O colo do útero é limpo com soro fisiológico para retirada de secreções no orifício cervical externo. Em seguida, introduz-se o cateter de inseminação, de material plástico flexível e cerca de 1 mm de diâmetro, através do colo do útero até atingir cavidade uterina. Então se faz a injeção do sêmen preparado que já se encontra em uma seringa acoplada ao cateter. O procedimento é completamente indolor na grande maioria das vezes.

A literatura mundial cita taxas de sucesso da inseminação intrauterina de 15 a 20% em média, variando desde 10% em pacientes acima de 39 anos até 22% em pacientes abaixo de 25 anos com parâmetros seminais ótimos.

ICSI Guard

O ICSI Guard é um equipamento de alta tecnologia, utilizado nos procedimentos de fertilização in vitro quando se realiza a injeção intracitoplasmática do espermatozóide (ICSI). O objetivo é garantir o óvulo perfeito e a integridade dos fusos meióticos (spindle), aumentando a geração de embriões de boa qualidade e, consequentemente, as taxas de gravidez. A técnica envolve um microscópio com luz polarizada e um conjunto de filtros especiais que permitem um contraste de imagem diferenciado.

Devido a este contraste, é possível visualizar uma parte específica do óvulo: o fuso meiótico, também conhecido com spindle, estrutura essencial para a correta divisão celular e o desenvolvimento embrionário. Dessa maneira, no momento da ICSI, não há qualquer possibilidade de lesão da estrutura pela agulha de injeção. O embriologista sabe exatamente em que região do óvulo deve penetrar para evitar qualquer trauma ao material genético e ao orientador biológico dos cromossomos na divisão celular – o spindle. Por isso, o ICSI Guard funciona como um guardião da fertilização bem sucedida e indica a capacidade de fertilização do óvulo.

Assisted Hatching

Acredita-se que até 50% dos embriões humanos sejam normais sob o ponto de vista genético. Entretanto, apenas 10 a 15% deles conseguem se implantar no útero. Um dos motivos que explicam este índice baixo é o fato dos embriões não conseguirem sair de dentro da zona pelúcida, camada glicoproteica que fica em torno dos embriões. Para o embrião conseguir se implantar, ele precisa romper esta zona e sair de dentro dela, num processo conhecido como “hatching”. Muitos, simplesmente não conseguem. Serve de analogia o fato de um pintinho necessitar quebrar a casca do ovo para poder iniciar a vida.

O assisted hatching é uma técnica laboratorial que ajuda na fragilização da zona pelúcida, permitindo que este embrião possa implantar com mais facilidade no útero. Este tratamento é realizado no laboratório, antes da transferência para o útero da mulher. Nesta técnica, um laser é disparado de forma extremamente precisa sobre a zona pelúcida, abrindo nela um orifício, por onde o embrião começa a sair desta casca.

O tratamento é indicado para mulheres com idade avançada ou elevados níveis basais de FSH, para embriões com aumento da espessura da zona pelúcida, para casais com histórico de falha inexplicada da implantação em ciclos anteriores de FIV, quando as divisões celulares foram reduzidas ou há excesso de fragmentação, em casos de maturação in vitro de oócitos em ciclos de FIV e nas transferências de embriões criopreservados.

Em estudos randomizados recentes, abrangendo 19 experimentos, com 722 gravidezes clínicas e 2.175 mulheres, foi demonstrada uma melhora substancial nas taxas de gravidez com o uso do laser.

Devido a este contraste, é possível visualizar uma parte específica do óvulo: o fuso meiótico, também conhecido com spindle, estrutura essencial para a correta divisão celular e o desenvolvimento embrionário. Dessa maneira, no momento da ICSI, não há qualquer possibilidade de lesão da estrutura pela agulha de injeção. O embriologista sabe exatamente em que região do óvulo deve penetrar para evitar qualquer trauma ao material genético e ao orientador biológico dos cromossomos na divisão celular – o spindle. Por isso, o ICSI Guard funciona como um guardião da fertilização bem-sucedida e indica a capacidade de fertilização do óvulo.

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