Um mês de vida do primeiro bebê pela FIV no Ceará – Dr. Evangelista Torquato

Um mês de vida. Uma vida para nascer. Seis anos de espera e apenas motivos para comemorar

Os pais da pequena Vitória, o primeiro bebê de proveta do Ceará, comemoraram ontem, o primeiro mês da menina. Os pais, Sheila Maria de Souza e Francisco Rogevando dos Santos Júnior, têm mesmo motivo para festejar. Além de terem uma resposta positiva ao tratamento que proporcionou o nascimento do primeiro filho, podem se orgulhar de um parto dentro da normalidade e um primeiro mês de vida sem sequelas de uma gestação atípica.

Por orientação médica e desejo dos pais, Vitória se alimenta apenas com o leite materno. As idas ao pediatra confirmam o estado perfeito do bebê e também da mãe. “Estamos muito bem. Quanto mais ela mama mais produzo leite. Ela é muito tranquila, quase não chora, só quando está com fome”, conta Sheila, orgulhosa. Ela deixou o emprego para se dedicar a filha esperada e diz que ainda pretende ficar sem trabalhar pelo menos dois anos.

Segundo um dos médicos que compôs a equipe que realizou o parto de Vitória, no dia 02 de setembro, no hospital São Lucas, Evangelista Torquato, o estado de saúde da menina é perfeito. “O parto só foi cesariano porque ela estava sentada, mas foi tudo muito normal. Ela está muito bem e forte principalmente porque não tomou nem água ainda, só o leite da mãe”. Assim deve ser até o sexto mês de vida da criança, como orienta o médico. Ele assegura também que não há motivos para cuidados ou preocupações diferenciadas com Vitória. “Ela é um bebê normal como outro qualquer” fala o médico que também é padrinho da menina.

Depois de um mês, Vitória já aumentou 840 gramas e um pouco mais de cinco centímetros (a última medição foi há oito dias). Naquela manhã de sábado quando Sheila deu a luz, a criança nasceu com 3.060 gramas e 47 centímetro. Esperada, ela foi para casa no dia seguinte onde um quarto muito bem decorado já estava preparado. O tratamento que não é nada barato (o valor não foi revelado pelos pais) já foi pago. “Não estamos tendo quase gasto com ela, agora é esperar para quando ela começar a tomar leite normal”, brinca a mãe. Sheila tem apenas uma preocupação: o peso. durante a gravidez ela engordou 12 quilos, um aumento normal em qualquer gravidez. Depois, no entanto, ainda não teve tempo de se dedicar à perda dos quilos excedentes. “Em dezembro vou começar um regime”, promete.

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