Ao longo da vida, toda mulher apresenta corrimento, também conhecida como secreção vaginal, e isso é completamente normal! No entanto, existem alguns tipos de corrimento que indicam que algo está errado no corpo – e merecem uma consulta ao médico para investigar melhor.
O corrimento vaginal acontece, na maioria das vezes, por alterações hormonais no corpo da mulher, próprias do ciclo menstrual, e não deve ser encarado como um problema ou motivo de vergonha. O importante é conhecer quais são os corrimentos considerados fisiológicos e aqueles que alertam sobre alteração na sua saúde!
Pensando nisso, você sabe como é o corrimento fisiológico mais comum, sua textura, cor e frequência? Conhece quais corrimentos sinalizam alterações e possíveis doenças? Então continue acompanhando nosso post, falaremos melhor sobre tudo isso a seguir!
Como é o corrimento vaginal fisiológico?
Essa secreção vaginal natural se trata de um líquido bem fluido que possui uma consistência de clara de ovo, não podendo ser mais espesso que isso. Não possui nenhum cheiro desagradável e costuma ser incolor ou um tom de branco bem claro. Não causa coceira, nem dor ou ardência na região da vagina.
Esse corrimento normal varia um pouco em volume e aspecto, ao longo do mês, de acordo com as diferentes fases do ciclo menstrual:
- pós-menstruação: logo após o fim da menstruação, é normal que a vagina elimine menos secreção do que no período da TPM (tensão pré-menstrual);
- ovulação: ao passar a menstruação e a data de ovulação se aproximar, a secreção costuma aumentar em quantidade, tornando-se mais líquida, fluida e deixando a região íntima mais úmida.
- pós-ovulação: assim que termina o período da ovulação, a secreção continua sendo eliminada, porém o aspecto muda um pouco. Nesse período o corrimento ainda está em maior quantidade, porém fica um pouco mais espesso.
- pré-menstruação: ao final do ciclo, alguns dias antes da menstruação descer a tendência é que o corrimento fique mais líquido e fluido novamente.
Como é o corrimento vaginal patológico?
A secreção vaginal patológica é que exige mais atenção da mulher, pois frequentemente está associada a doenças que precisam de orientação médica.
Entre as características que chamam a atenção, há aquele corrimento volumoso, com odor muito forte. Além disso, frequentemente causa coceira, ardência, e a cor pode variar de amarelada, esbranquiçada ou escura. A textura da secreção varia muito de acordo com a patologia.
Quais os tipos de corrimento patológico?
Vamos listar quais os principais tipos de corrimento as mulheres podem apresentar:
Corrimento branco
O corrimento branco tem textura e cor semelhante a leite talhado, ou de coalhada, e pode ser causado por candidíase. É uma infecção por um fungo chamado Candida Albicans. O principal sintoma que acompanha esse corrimento é a coceira.
Corrimento amarelado
O corrimento amarelado, ou amarelo-esverdeado geralmente é causado pela tricomoníase. É uma infecção sexualmente transmissível causada por um protozoário. Pode estar acompanhada de coceira e irritação na região íntima.
Corrimento com cheiro
O corrimento com cheiro geralmente é característico da vaginose bacteriana, causado pela bactéria Gardnerella vaginalis. É habitualmente fétido, lembrando um cheiro de peixe podre bem característico. A coloração é branca ou cinza, e apresenta bolhas na secreção. Os sintomas associados são o corrimento acinzentado, coceira e ardência na região.
É importante ter em mente que na presença de qualquer um desses tipos de corrimento, principalmente se associado a algum sintoma, é necessário procurar ajuda médica para identificar a causa do problema e o tratamento adequado.
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